É com A Different Time, editado pela Sony Music, em 2011, que a cantora arrisca um tempo diferente, avançando para um repertório de música original, em que mistura o jazz, a folk e a pop. A influência de músicos como Joni Mitchel, Nick Drake, Paul Simon ou dos Beatles fazem-se ouvir neste disco, em que a cantora funde na perfeição a sua forte personalidade musical com a do grupo que a acompanha, e se une novamente a Filipe Melo para a escrita de canções.
Em 2016, Marta Hugon surpreende o público com mais um fruto dessa colaboração – Bittersweet. Este é um disco de emoções, sólido na interpretação, na composição e nos arranjos, onde pressentimos desde o início a dualidade que marca o repertório e que lhe deu nome. Marta Hugon acompanha-nos num passeio estilístico de charme mas cheio de substância, onde espreitam por vezes as origens jazzísticas da cantora. Mas é na individualidade da escrita das canções na elegância e riqueza dos seus detalhes que nos vamos deixando seduzir.